"O Padre desce os degraus da igreja, em direção do corpo de Zé-do-burro.
Rosa: (Com rancor.) Não chegue perto!
Padre: Queria encomendar a alma dele...
Rosa: Ecomendar a quem? Ao Demônio?" ("O Pagador de Promessas", Dias Gomes, pag. 171)
Eu acho que é somente nessa parte final da peça que vemos esse lado de Rosa. Durante a peça inteira basicamente a unica coisa que ouvimos da boca de Rosa são as reclamações dela. Talvez seja até triste que exigiu que o marido dela morresse para ela defendê-lo. Ela com certeza nesse momento não gostou do que o Padre falou. Eu acredito que podemos apredender disso. Precisamos confiar e apoir nossa esposa ou esposo em todas as coisas em nossas vidas. Pode ser que até não concordamos com as coisas que acreditam, mas isso não significa que podemos deixar de apoir. Rosa, na peça inteira, não apoiou seu marido Zé-do-Burro, até o finalzinho. Se a peça continuasse para contar a vida de Rosa, provavalmente seria uma de tristeza e arrependimento por não ter amado e apoiado seu marido. Eu, pelo menos (quando me-casar) vou fazer meu melhor a viver de uma maneira que não precisarei arrenpender-me se minha esposa morrer de repente.
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