Thursday, March 31, 2011

Edifício Master

"Eu não tive infância, so isso...Meu pai não deixava...Com quatorze anos eu já jui mãe a acabou a infância...Foi o primeiro homem que encostei a mão...Foi assim, foi a primeira vez que eu sai que conheci o pai da minha filha. Não sabia o que era paixão eu tinha quatorze anos mas achei que eu estava apaixonada e ai eu me entreguei, me gravidei. Que odio..."(Edifício Master, entravista pessoal)


Eu achei a entravista com essa mulher muito interessante. Têm muitas mulheres no Brasil que se acham nessa situação, vi muitas elas no tempo que eu passei no Brasil. É de verdade triste que têm tantas delas que se colocam nessas situações tão dificíes de ter que criar filhos equantos elas ainda são practicamente crianças. Não consigo imaginar criando um filho ou uma filha com apenas quatorze anos de idade, mas essa mulher e tantas outras acham que isso faz parte da vida normal. Ao falar a respeito de sua gravidez e o processo de ficar gravida ao sair com um homem pela primeira vez, deu para ver que ela tinha raiva por causa desses acontecimentos. Eu acho que ela tinha raiva dela mesma por ter feita aquela decisão, raiva do pai da filha dela, e raiva de sua própria pai também. A pesar disso, ela ficou muito feliz mais tarde na entravista ao falar sobre e descrever sua filha. Eu achei isso bonito, que ela tem amor por sua filha e quer ajudá-la da melhor forma possível, mesmo que as condições dela não fossem tão boas.

Sunday, March 27, 2011

Crédito Extra para o filme Mutum e Q&A Session

Eu gostei muito do filme "Mutum", e foi especialmente legal ter a diretora do filme lá também. Minha parte predileta do filme foi bem no final do filme. Eu vi muito simbolismo quando o rapaz colocou os óculos do homem nos olhos dele e ele começou a ver o mundo numa forma diferente. Durante a vida inteira dele ele estava vendo as coisas de uma forma praticamente cego. A coisa interessante, e até triste, foi que ele nem sabia que não estava enxergando bem. Mas, com os novos óculos ele consegiu ver o mundo claramente. Foi aqui que achei o simbolismo. Esse rapaz estava começando ver o mundo de uma forma melhor literalmente, mas também figurativamente. Ele estava indo para a cidade para aprender sobre o mundo e para começar a nova vida dele com conhecimento do mundo e a oportunidade de conseguir emprego e aprendimento. Gostei muito de ver isso acontecendo.

Thursday, March 24, 2011

"Central do Brasil"

“Para que você precisa desta camisa? Vai se casar? Não, eu a quero para quando eu conhecer meu pai." (Central do Brasil)

Eu acho que essa citação mostra muito bem os lados dos dois caraters no filme. Primieramente, mostra como a Dora está agindo como uma mãe para Josué. Ela trata-o como se ele fosse o filho dela, mas é um pouquinho sarcástico as vezes também. Essa citação também mostra a animação que o Josué tem em conhecer o pai dele. Realmente foi uma coisa importante para ele, e ele queria que o primeiro encontro com o pai dele fosse especial. Foi por causa disso que ele queria vestir-se de uma maneira recatado para que a primiera impressão do pai para o filha pudesse se boa. Eu gostei dessa cena também porque eu acho que ela foi uma cena que mostra o início de Josué gostando da Dora e vise versa. No início de sua jornada, os dois não se gostaram muito. Mas, ao passar o tempo e ao ter mais experiência juntos eles começaram a criar um relacionamento muito forte. É isso que eu aprendi mais do que qualquer outra coisa da cena escohlhida, e do filme inteiro. É por meio de difficuldades e adversidade que chegamos mais pertos aos pessoas ao nosso redor. Se não temos nenhuma difficuldade com nossos entes queridos, como é que podemos conhecê-los de verdade? Não vamos conhecer a pessoa que ela realmente é se nunca vemos o lado dela quando enfrenta experiências dificies. Ao passar pelas coisas que Josué e Dora passaram juntos, eles puderam conhecer um ao outro de uma forma que nunca pensaram que conheceriam antes.

Friday, March 18, 2011

O Pagador de Promessas (2)

"O Padre desce os degraus da igreja, em direção do corpo de Zé-do-burro.
Rosa: (Com rancor.) Não chegue perto!
Padre: Queria encomendar a alma dele...
Rosa: Ecomendar a quem? Ao Demônio?" ("O Pagador de Promessas", Dias Gomes, pag. 171)

Eu acho que é somente nessa parte final da peça que vemos esse lado de Rosa. Durante a peça inteira basicamente a unica coisa que ouvimos da boca de Rosa são as reclamações dela. Talvez seja até triste que exigiu que o marido dela morresse para ela defendê-lo. Ela com certeza nesse momento não gostou do que o Padre falou. Eu acredito que podemos apredender disso. Precisamos confiar e apoir nossa esposa ou esposo em todas as coisas em nossas vidas. Pode ser que até não concordamos com as coisas que acreditam, mas isso não significa que podemos deixar de apoir. Rosa, na peça inteira, não apoiou seu marido Zé-do-Burro, até o finalzinho. Se a peça continuasse para contar a vida de Rosa, provavalmente seria uma de tristeza e arrependimento por não ter amado e apoiado seu marido. Eu, pelo menos (quando me-casar) vou fazer meu melhor a viver de uma maneira que não precisarei arrenpender-me se minha esposa morrer de repente.

Saturday, March 12, 2011

O Pagador de Promessas (1)

“Bonitao: Ah, você também veio pagar promessa...

Rosa: Eu não, ele. E por causa dele estou dormindo aqui, no batente de uma igreja, como qualquer mendiga.“ (O Pagador de Promessas, Dias Gomes, Primeiro Ato, Primeiro Quadro 37)

Eu acho que essa frase de Rosa mostra muito bem a sua atitude durante essa peça. É muito claro para nós vermos que ela não queria estar nessa viajem que seu esposo a levou. Não foi o desejo dela dormir na escada de uma igreja, ela muito mais queria estar fazendo uma outra coisa. Mas acho que também podemos ver que ela pelo menos tem respeito para seu marido ainda. Ela não grita ou fica muito revoltado contra o marido dela, mas ainda podemos sentir que ela não está muito feliz com essa aventura que está enfrentando. Eu acredito que isso mostra muito bem como pode ser as vezes em casamento. Nem sempre estaremos felizes com nossa esposa ou esposo, e nem sempre vamos gostar das coisas que ele ou ela está fazendo. Mas isso não quer dizer que devemos gritar ou ficar muito bravos com ela ou ele. Ainda precisamos apoiar ele ou ela nos desejos dele ou dela, mesmo se pareça ser estranho ao nosso ver.

Friday, March 4, 2011

"Mãos dadas"

"Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista a janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente." ("Mãos dadas" Carlos Drummond de Andrade)

Eu gostei muito desse poema, deu um ponto de vista um pouco diferente do que outros poemas. A maioria dos poetas focalizam seus poemas nas coisas que Drummond de Andrade disse que não tratarias no poesia dele. Ele não queria ser mais um poeta que escreve sobre a mesma matéria vez apos vez. Talvez minha linha preferida seja a ultima quando ele escreveu, “O tempo é minha matéria, o tempo presente." Por que não escrever sobre o tempo presente em que nós vivemos? Que assunto melhor existe? Eu diria que nenhum. O tempo e as vidas que vivemos agora são as coisas mais importantes. Se não nos importamos nessas coisas agora, nossos futúros serão bem tristes. Eu acredito que Carlos Drummond de Andrade estava querendo dizer isso, que precisamos dar a maior importância para os acontecimentos do dia dia, e o resto das coisas vão cuidar-se delas mesmas.