Monday, February 28, 2011

Extra Credit for Adriana Lisboa 2

Palestra com Adriana Lisboa 2/18/2010

O segundo discurso que comparecei de Adriana Lisboa foi bem diferente do que o primeiro. Esse segundo foi feito em inglês (para falar a verdade gostei mais de ouvi-la discursando em português, mas foi bom para os que somente falavam inglês ouvi-la tambem). A parte que eu mais gostei foi quando ela leu para nós de seus livros. É tambem interessante saber que ela fez uma pesquisa no japón para um dos livros dela que fala a respeito disso. Da para ver que ela interessa-se muito em dar um livro bem real para nós como leitores. Ao ouvi-la lendo do próprio livro dela, deu para ver o amor que ela tem para a obra de escrever. Ela obviamente leu em inglês, que foi uma tradução do livro dela. Ela disse que não gosta de traduzir os próprios livros dela de português para o inglês, porque ela acha que esse trabalho da tradução deve ser feito por alguém que fale inglês nativamente. Foi um prazer escutar os discurso de Adriana Lisboa, quero ler mais as obras dela depois de conhecê-la.

Extra Credit for Adriana Lisboa 1

Palestra com Adriana Lisboa 2/17/2010

Gostei muito dessa palestra que Adriana Lisboa fez. O discurso dela foi muito bom, mas gostei especialmente das respostas ás perguntas que fizemos depois do discurso dela. Deu para ver que ela é uma pessoa que gosta muito de ler e escrever. Ela falou que a coisa mais difícil para ela de ser autor é planejar bem o tempo dela. Muitas vezes ela tem prazos que tem que cumprir, e ela procrastina a fazer o trabalho dela até o fim do prazo. Eu tambem tenho essa dificuldade, especialmente com obras escritas, então foi bom ouvir que uma pessoa bem sucedida tem esse mesmo problema. Tambem foi um prazer almoçar com ela depois do discurso. Ela é uma pessoa humilde e é bem fácil conversar com ela.

Friday, February 25, 2011

"Autopsicografia"

"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a finger que é dor
A dor que deveras sente." (Autopsicografia Fernando Pessoa)

     Eu achei essa parte do poema muito interessante. Nunca pensei de um poeta como um fingidor, mas ao pensar mais a respeito eu comecei a ver que pode ser a verdade. Ao fingir, pode desenvolver emoções que atualmente não tem. Uma pessoa pode tornar-se diferente em muitas maneiras diferentes. Por exemplo, um poeta pode escrever sobre o amor, e nem tem alguém na vida dela para amar. Como é que um poeta pode escrever um poema sobre o amor que está tendo sem ter uma esposa ou pelo menos uma namorada? Bom, eu acho que isso é um direito que poetas têm, o de poder ser uma pessoa sem realmente ser aquela pessoa. Acho que todas as pessoas pensam em ser uma pessoa diferente ou levar uma outra vida, mas é geralmente só os autores, escritores, e poetas que podem levar mais que uma vida. Um poeta pode ser um jogador de basquete, o Presidente dos Estados Unidos, um cantor e uma flor no mesmo dia. Como leitores, devemos reconhecer esse fato ao ler poesia. Devemos colocar-nos na poesia e ser a pessoa que o autor está descrevendo, e assim podemos ser que nem o poeta, levando varias vidas diferentes.

Thursday, February 17, 2011

"Poesia"

"Poesia
grão amargo
entre meus dentes." (Poesia Neide Archanjo)

Para muitos, esse poema não pareceria um poema de verdade. Pode parecer que não tem muito propósito o contéudo por causa do tamanho dele. Mas, para mim, esse poema tem muito significado. Gostei das palavras que o poeta decidiu usar, são poucas mas dão para a gente mastigar (no pun intended) muito o significado delas. Eu acho esse poema interesante justamente por causa disso. Quando lemos um poema, a gente não vai dar valor para aquilo (a maioria do tempo) até que paramos para pensar e "mastigar" o contéudo daquele poema. Esse processo de apreciar o contéudo do poema pode, às vezes, levar bastante tempo e nem sempre é extremamente agradável. Eu acredito que o poeta desse poema, ao descrever o "grão amargo" entre os dentes dele, estava descrevendo esse processo de analizar e tentar a compreender um poema. É muito irónico que temos que usar esse processo para dar valor a esse poema, mas eu acho que isso foi o propósito do autor.

Thursday, February 10, 2011

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades"...

..."E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soia." (Luís Vaz de Camões, Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades)

     Esse poema é um daqueles poemas que faz a gente pensar de nossas vidas. Para mim, pelo menos, fez-me pensar bastante de mudança. Qual é a importância de mudança, e como é que nós podemos mudar? Como podemos saber se as mudanças que estamos tendo são para nosso bem ou estão nos-machucando. Eu acredito que todos nós temos uma idéia em nossas mentes da pessoa que gostaríamos de ser quando ficarmos mais velhas. Eu quero ser uma pessoa honesta, que ajuda as outras pessoas ao meu redor. Eu quero continuar mudando para o melhor até o final de minha vida. Quando chegar ao final da vida, eu quero poder olhar para atrás e ver as mudanças que fiz e vê-las como a maneira que terei chegado ao ponto que estarei. Isso é a vida, a meu ver. A vida consiste de mudanças que fazemos diariamente. Se fizermos mudanças positivas todos os dias, seremos pessoas excelentes. Se, por o caso, fizermos mudanças negativas até a morte, com certeza iremos arrepender-nos por não ter sido pessoas melhores ou não ter dado nosso melhor. O autor mencionou essa verdade de mudar-nos todo dia quando ele escreveu, “E, afora este mudar-se cada dia...“ Tenho certeza da importância de esforçar-nos para sermos pessoas boas por meio das mudanças (grandes e pequenas) que fazemos todos os dias.

Friday, February 4, 2011

Medo da Eternidade

     "Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito." (Clarice Lispector, Medo da Eternidade, 223-224)

     Gostei muito de ouvir a história dessa pessoa e o chiclete dela. Nunca pensei no passado que leria uma crônica assim sobre o medo que uma pessoa tivesse ao mastigar chiclete, mas esse autor conseguiu muito bem contar uma história que valeu a pena para nós lermos. Ao meu ver, eu acho que o leitor tem um propósito maior do que somente contar essa história sobre uma pessoa e o medo que ela tem de ser obrigada de mastigar o chiclete dela para o resto da vida. Nós, como seres humanos, muitas vezes não gostamos de comprometer-nos. É difícil para muitos de nós comprometer a comprar um carro novo, porque sabemos que vamos ter que ter aquele carro por um tempo longo. Quantas pessoas têm dificuldade em saber se deveria caser-se com alguém ou não? Se não tivesse que comprometer-se àquela pessoa pelo resto da vida, eu acho que nã haveria tanto indecisão (mas talvez isso seja o problema de tantos divorcos hoje em dia). Não foi soletrado para nós, mas eu entendi que precisamos comprometer-nos a certas coisas importantes na vida para termos mais alegria.